Contexto Histórico
A Primeira Onda Feminista é um período de reinvindicações dos direitos das mulheres, principalmente, dos movimentos sufragistas que exigiam o direito ao voto, mas também participação política e vida pública.
Pouco se conta, no entanto, que a luta pelo direito das mulheres negras nesta época já existia.
Por isso, hoje vamos conhecer a história de Sojourner Truth. Ela foi uma defensora determinada da abolição e do direito das mulheres no século XIX.
Escravidão
Nascida escrava, foi comprada e vendida 4 vezes e submetida ao duro trabalho físico, punições violentas e e&tup%ros.
Em 1827, um ano antes da lei de Nova York libertar pessoas escravizadas entrar em vigor, Truth fugiu com sua bebê Sophia para uma família abolicionista próxima, os Van Wageners.
Primeira mulher negra a ir para a corte contra um homem branco e ganhar
A família comprou sua liberdade por vinte dólares e ajudou-a processar o homem que escravizava seu filho, Peter, de cinco anos. Ele havia sido ilegalmente vendido como escravo no Alabama. Ela ganha a disputa judicial.
As Convenções e a Missão
Após se tornar cristã e desenvolver uma oratória carismática, ela se junta a uma organização abolicionista que apoiava o direito das mulheres e começa a fazer discursos.
Discurso: Ain't I a Woman?
Em 1851, ela participou da Convenção dos Direitos das Mulheres de Ohio, onde fez seu famoso discurso “Ain’t I a Woman?”. Seu discurso exigia direitos humanos iguais para todas as mulheres.
“Eu sou um direito da mulher.
Eu tenho tanto músculo quanto qualquer homem e posso fazer tanto trabalho quanto qualquer homem.
Eu arei e colhi e descasquei e piquei e cortei, e qualquer homem pode fazer mais do que isso?
Ouvi muito sobre os sexos serem iguais; posso carregar tanto quanto qualquer homem, e posso comer tanto também, se conseguir.
Eu sou tão forte quanto qualquer homem que é agora.
…”