História de Emily Dickinson

Em vida foi mais conhecida pelos bolos que fazia do que pelos poemas impressionantes que escrevia… Hoje é uma das poetisas americanas mais relevantes de todos os tempos.

Após a sua morte, a família descobriu em seu quarto mais de 1750 poemas escritos em pequenos pedaços de papel. No entanto, em toda a sua vida não publicou mais de 10 poemas, algumas vezes anonimamente.

Seus poemas desafiam a linguagem e se manifestam de forma original, metafórica e misteriosa. Foi pela originalidade e por ser mulher que teve seus textos muitas vezes rejeitados por editores.

Fui uma Phebe — nada mais —
Uma Phebe — nada menos —
A notinha que outros largavam
Eu arranjava — 
Escondida, ninguém nota —
Tímida, ninguém chama —
Uma Phebe nem deixa marca
Na Calçada da Fama —

Ela passou a vida rodeada de bosques e prados. Sua profunda relação com a natureza se revelava pela coleção que mantinha de flores e folhas em um herbário e pela presença constante dela em sua poesia.

Tinha também amor pela solidão. Uma suposta loucura! Qualquer mulher que não obedecesse às regras de comportamento preestabelecidas era categorizada (e ainda são) com o viés da loucura. Para o convívio social sua genialidade era inadequada. Por isso, foi no isolamento que ela encontrou seu território seguro e de liberdade. 

Ela é Emily Dickinson.



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